A vida é um exercício para nómadas, para seres que deabulam, que vagueiam de um sítio para outro tentando encontrarem-se, buscando algo que lhes mostre estarem vivos...
No entanto vivemos como " Sonâmbulos", sob uma perpétua degradação dos valores.
Quando os valores, outrora tão seguros, são postos em causa e se diluem, quem não consegue viver sem eles (sem fidelidade, sem família, sem pátria, sem disciplina, sem amor), cinge-se ao facto de nada haver a respeitar.
Já não sabe a quem ou a quê deverá prestar obediência, a quem ou a quê manter-se fiel, por quem ou por quê se sacrificar.
Um valor sem conteúdo é uma forma oca.
O individuo não sabe o que quer, o que o torna raivoso no seu comportamento, e raivosamente exigente na necessidade de querer o que não conhece.
Diluídos os valores, tudo pode ser valor.
o mundo divide-se entre o bem e o mal, não conseguindo identificar nenhum deles.
E neste tempo que já não tem tempo...
Estamos tão habituados a ouvir a sociedade que por vezes nos esquecemo-nos de nos ouvir a nós mesmos.
Dizem que o caminho do inferno está cheio de boas intenções ...
Por vezes torna-se necessário avaliar qual o objectivo que perseguimos e se o caminho eleito nos aproximará deste ou se pelo contrário nos afastará dele....
Por vezes o nosso ego é tão forte que continuamos a persisitir na estrada errada...
Por vezes crermos que o importante é vencer leva-nos a uma cegueira que esquemos como importante é sermos felizes....
A vida não nos deve nada. Somos nós que nos devemos a nós mesmos e por isso mesmo aos outros. Somos como estações de serviço numa auto-estrada...
somos um lugar donde não estamos só nós mas, onde é permitido coabitarem os outros, porque assim também nos encontramos a nós mesmos...
São precisas várias vidas para fazer uma só pessoa e como isso não é possivel...
A todos vós desejo que encontrem o vosso caminho e com isso a vossa felicidade.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
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